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Justiça dos EUA condena ex-líder das Farc a 21 anos de prisão e aplica multa de R$ 6 milhões

Segundo a procuradoria, homem trabalhava para financiar o grupo criminoso extraindo milhões de dólares de narcotraficantes. Ele foi extraditado em junho de 20...

Justiça dos EUA condena ex-líder das Farc a 21 anos de prisão e aplica multa de R$ 6 milhões
Justiça dos EUA condena ex-líder das Farc a 21 anos de prisão e aplica multa de R$ 6 milhões (Foto: Reprodução)

Segundo a procuradoria, homem trabalhava para financiar o grupo criminoso extraindo milhões de dólares de narcotraficantes. Ele foi extraditado em junho de 2022. Rebeldes das Farc em 1998; condenado criou receita para guerra contra o governo da Colômbia, que durou mais de meio século GETTY IMAGES/via BBC Um juiz americano condenou, nesta quinta-feira (21), Martín Leonel Pérez Castro, ex-líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a 21 anos de prisão por tráfico de drogas, de acordo com a Agência France-Presse (AFP), com base em informações do tribunal. Ele trabalhava para financiar o grupo. Conhecido como "Richard", de 53 anos, ele foi extraditado para os Estados Unidos em junho de 2022, e, em agosto do ano seguinte, declarou-se culpado por narcotráfico. Também foi condenado a pagar uma multa de US$ 1 milhão (R$ 6 milhões, na cotação atual). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo a procuradoria do Tribunal Federal Leste do Brooklyn, o ex-chefe financeiro da Frente 30 da guerrilha, que operava no sul da Colômbia, foi responsável pela distribuição de cerca de 75 toneladas de cocaína. O narcotraficante também contribuiu para criar um fluxo de receita para o grupo rebelde em sua guerra contra o governo da Colômbia, que durou mais de meio século. "O acusado extraía milhões de dólares dos narcotraficantes, financiando os atos de terrorismo das Farc e facilitando o comércio mundial de cocaína", informou o procurador Breon Peace. A Frente 30 extorquia os narcotraficantes obrigando-os a pagar "impostos" por quilo de cocaína traficado através do seu território, mas também produzia sua própria droga ou tinha participação em carregamentos de cocaína produzidos por traficantes locais, antes da assinatura dos Acordos de Paz entre o governo e a guerrilha, em 2016, segundo a procuradoria de Nova York.